A FenaSaúde promoverá, no dia 26 de
janeiro (sexta-feira), no Rio de Janeiro, o Workshop de Análise do
Impacto Regulatório. O evento reunirá representantes do setor, da
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da área acadêmica e
terá como objetivo apontar caminhos em um cenário de inflação geral
baixa e de custos assistenciais elevados e crescentes. “O reajuste
definido pela ANS não cobre os custos, que são crescentes.
Historicamente, já nos certificamos que o controle de preços não é
a solução. No caso da Saúde Suplementar, essa prática não está
ajudando a reduzir a variação dos custos médico-hospitalares, o que
seria importante para permitir a ampliação do acesso da população
ao serviço”, explica Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da
FenaSaúde.
Na programação haverá uma palestra
inicial sobre a ‘Estrutura do Mercado de Saúde Suplementar:
Regulamentação e Concorrência’. Em seguida, será formado o painel
‘Fundamentos e Efeitos do Controle de Reajustes dos Planos
Individuais’, com o respectivo debate. Por fim, irá se constituir o
painel ‘Alternativas e propostas para um novo modelo de reajuste’,
com espaço também para debate.
Para Solange Beatriz, uma nova
política de reajuste dos planos de saúde precisa ser equilibrada
para todos: pessoas e empresas contratantes do serviço, prestadores
de serviço e operadoras. “É preciso que o preço caiba no orçamento
das empresas empregadoras e dos consumidores, ou seja, isso requer
custos menores e não uma política de autorização de reajuste
irreal, que limita a oferta de planos no mercado. Atualmente, o
preço tornou-se uma barreira de acesso para os consumidores, e não
por culpa das operadoras”, alerta.
Acesse https://eventos.cnseg.org.br/eventos/evento/2-workshop-analise-de-impacto-regulatorio-o-controle-de-reajustes/ e
saiba mais sobre o Workshop de Análise do Impacto Regulatório.