Produto pode ser a opção mais
simples e financeiramente adequada para a partilha de bens em
inventários
Desenvolver um bom planejamento sucessório é uma das formas de
garantir tranquilidade financeira diante de uma eventualidade, como
o falecimento inesperado de um familiar ou sócio. E o Seguro de
Vida pode ser um facilitador para que, na ocorrência de uma
situação imprevista, a sucessão seja bem-sucedida. Bernardo
Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência, esclarece as
principais alternativas disponíveis esses casos.
Falar em planejamento sucessório ainda é um tabu para as famílias
brasileiras, que muitas vezes preferem evitar o tema. “Sob
o olhar das pessoas, não há uma ocasião ou idade para se preocupar
com esse tipo de planejamento. No entanto, a partir do momento que
uma pessoa possui um patrimônio, seja imobiliário, financeiro, um
automóvel ou qualquer outro bem, é importante ter em mente que,
quando ela faltar, familiares ou empresas vão precisar administrar
esse espólio”, explica o diretor da Bradesco Vida e
Previdência.
Quando o corretor deve tratar
de planejamento sucessório com o cliente?
Pela
ótica do corretor, Bernardo Castello indica que o profissional deve
observar o amadurecimento financeiro do cliente, antes de tratar do
assunto. “Há clientes com perfis tradicionais que não se
sentem confortáveis em falar desse tema. Por outro lado, há
segurados que são mais transparentes e têm um nível de maturidade
avançado sob o ponto de vista financeiro. Por isso, é importante
que o olhar do corretor esteja pautado na realidade de vida de cada
cliente, e que, a partir dessa percepção, possa inserir o assunto
aos poucos no dia a dia do segurado”, relata.
Quais os mecanismos
disponíveis no mercado para a transferência de bens?
De
acordo com o diretor da Bradesco Vida e Previdência, há quatro
formas de garantir a transferência dos bens, após o falecimento de
uma pessoa. As ferramentas mais comuns são a doação do patrimônio
ainda em vida ou o famoso testamento, em que a pessoa estabelece
quem ficará com cada bem. Além dessas duas opções, há uma
alternativa muito utilizada no exterior, e que já é realidade no
Brasil, especialmente para os que possuem mais recursos
financeiros: a holding familiar, uma empresa criada
com o intuito de designar como será a gestão do patrimônio da
família. A quarta opção, e também a mais eficiente no que diz
respeito a custo-benefício e liquidez, é o Seguro de Vida.
Como escolher os
beneficiários para receber a indenização do Seguro
“É possível incluir tanto uma pessoa física quanto jurídica. No
exterior algumas pessoas indicam até animais de estimação como
beneficiários. Entretanto, o segurado precisa ter um diálogo
transparente com sua família ou sócios, expondo qual é exatamente o
seu patrimônio hoje e o que será destinado para cada integrante.
Ter essa clareza é o melhor caminho para evitar disputas acirradas
mais tarde”, aconselha Bernardo Castello.
Há cobranças de impostos no
Seguro de Vida?
“A indenização de Seguro de Vida é um recurso livre de impostos
e não está sujeito ao processo de inventário, por exemplo. Se o
sinistro é acionado, o capital segurado é pago em até 30 dias, com
liquidez imediata”, destaca o especialista.
Normalmente, o preço médio de um inventário é de 10 a 20% do valor
da composição financeira do patrimônio. Quando falamos em
tributação no Brasil, os valores do Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) e Imposto
sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) podem variar de acordo
com cada estado. “O prazo para recebimento do valor pelo
inventário costuma ser mais longo, principalmente se o provedor
tiver muitos recursos, o que pode gerar dificuldades financeiras
para família nesse período. Por isso, contar um seguro de vida pode
facilitar essa parte mais burocrática”, explica o diretor
da Bradesco Vida e Previdência.
Bernardo Castello esclarece mais detalhes sobre como desenvolver o
Planejamento Sucessório pelo Seguro de Vida
no podcast “Papo Seguro”. O episódio está
disponível nas principais plataformas digitais, como Spotify, Google
Podcasts, CastBox, Tune
In e Deezer.