As
bicicletas elétricas estão em alta no Brasil. Houve um crescimento
de 24,5% na produção e importação das bikes elétricas, entre
janeiro e agosto deste ano. Além disso, o país bateu recorde de
vendas de carros elétricos e híbridos no primeiro semestre de 2021.
Veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in venderam 13.889
unidades nos primeiros seis meses deste ano.
Diante desse cenário, o Corretor de Seguros pode vislumbrar uma
excelente oportunidade de negócio. Em conversa com o CQCS, Amilcar
Vianna, Corretor de Seguros e fundador da Wosi, insurtech
especializada no ramo de bicicletas elétricas, explicou de que
forma o Corretor pode utilizar essa situação a seu favor. Ele
pontuou que utilizar bicicletas e carros automáticos é uma
tendência mundial, de crescimento, que se trata sobre uma nova
maneira de se locomover. “Por aí, vejo todos os veículos elétricos
sendo muito bem-vindos porque temos a questão de não utilizar o
combustível comum que usamos hoje em carros normais”.
Amilcar explicou que se trata de mais um segmento que surge e que
precisa de especialização. “Há um caminho por aí, como em outros
segmentos que são bem pouco explorados. É um bom caminho para toda
a indústria de seguros, porque não só apenas as bicicletas ou os
carros, existem outras classificações de equipamentos que serão
utilizados dessa forma”.
Como em qualquer ramo de
conhecimento específico, para atuar nele é preciso conhecimento.
“Para o caso das bicicletas, existe um planeta para ser explorado.
Alguns Corretores atuam com bicicletas de competição, por exemplo.
É preciso conhecer o risco, entender o que o seguro pode agregar ao
consumidor daquele produto”, pontuou.
O
Corretor ainda explicou que o principal caminho de venda que um
profissional pode usar nesses casos é a conscientização. “É preciso
fazer o cliente entender que ele precisa proteger aquele bem de
todos os danos possíveis, seja em função de acidente ou de um
robô/furto”, finalizou.