Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, as empresas disseram que os trabalhos para o pagamento das indenizações foram iniciados depois que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse na segunda-feira que o voo “acabou” no sul do oceano Índico.
Ainda não há provas concretas ou informações completas nas quais essa conclusão possa se basear.
Mas, a seguradora China Life, a maior da China, afirmou que tem 32 clientes entre os passageiros do MH370 e estima que o total da indenização chegue a cerca de 9 milhões de yuans (cerca de R$ 3,36 milhões).
A companhia já pagou 4,17 milhões de yuans (R$ 1,5 milhão) em indenizações para familiares de sete passageiros na terça-feira.
“A China Life lamenta profundamente as notícias (sobre o desaparecimento do avião) e vai garantir a total implementação da indenização e de todos os outros serviços relacionados”, informou um porta-voz da seguradora.
Já a seguradora China Pacific Insurance Co., baseada em Xangai, informou à Xinhua que na quarta-feira já ofereceu a primeira indenização no valor de 525 mil yuans (quase R$ 195 mil).
A Sunshine Insurance disse à Xinhua que já pagou 500 mil yuans (cerca de R$ 187 mil) por três passageiros, um homem, a esposa e a filha, que estavam à bordo do MH370.
A New China Life Insurance Co. estima que as indenizações que pagará às famílias dos passageiros cheguem a um total de 1 milhão de yuans (mais de R$ 374 mil), pelos nove clientes que estavam a bordo do voo.
O voo MH370 desapareceu no dia 8 de março. Ele viajava da capital malaia, Kuala Lumpur, a Pequim com 239 pessoas a bordo. Nenhum destroço do avião foi recuperado até a tarde desta quinta-feira.
Mais de 150 passageiros do voo da Malaysia Airlines eram chineses.