Com isso, Padilha segue sua estratégia
de aprimorar o funcionamento do SUS e de outros órgãos ligados à
saúde
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sinalizou na terça-feira
(25) que pode adotar a política de premiar os estados e municípios
que optarem por medidas que melhorem a gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS) e ampliar o atendimento à rede pública.
"Premiar quem faz mais e melhor para a população. Essa é a nossa
estratégia em qualquer discussão de repasse para estados e
municípios e na relação com o setor filantrópico", disse
ele.
Desde que assumiu a pasta, Padilha tem declarado que uma de suas
prioridades é aprimorar o funcionamento do SUS e de outros órgãos
ligados à saúde. Seguindo orientação da presidenta Dilma Rousseff,
o ministro tem conversado, por exemplo, com empresários para
elaborar um plano de gestão para a Fundação Nacional de Saúde
(Funasa).
Na semana passada, ele se reuniu com integrantes do Instituto de
Desenvolvimento Gerencial, de consultoria em gestão empresarial,
que fará um diagnóstico da Funasa. A estimativa é que o
levantamento seja concluído dentro de um mês. O instituto vai
analisar ainda o sistema de compras de remédios e equipamentos do
ministério. Padilha teve encontro também com o empresário Jorge
Gerdau.
Sobre a definição da diretoria da Funasa, alvo de atritos entre o
PT e o PMDB, o ministro evitou falar da disputa partidária e
reafirmou que seu compromisso é reorganizar a estatal para o
cumprimento das metas estabelecidas no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). A fundação é responsável por levar saneamento
básico a cidades com menos de 50 mil habitantes.
Em relação à regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa
percentuais de repasse da União, estados e municípios para a saúde,
Padilha disse que cabe ao Congresso Nacional "garantir um
financiamento estável para a saúde, independente do governo" e
definir a fonte de recurso.
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