Ao depararmos com o noticiário, percebemos as quedas bruscas de comercialização em diversos segmentos. Lembrem-se que quando falamos de seguro, podemos vender sonhos, segurança e até mesmo uma esperança no que diz respeito a saúde financeira dos nossos clientes. O processo de gestão de vendas pode se manter, ao enxergarmos uma alternativa no que oferecer aos nossos segurados. Sempre que me pego analisando o poder aquisitivo de uma empresa ou de uma pessoa, me faço o seguinte questionamento: O corretor vende seguros ou analisa o perfil do seu cliente, para saber o que oferecer quando tratamos de amenizar os aborrecimentos do cotidiano? Nem sempre encontramos profissionais dispostos a pesquisar o que o setor oferece de melhor. O acúmulo de carteira para vender só um tipo de ramo de seguro já está obsoleto. Esqueçam a didática do vender só auto, só vida, só saúde. Quem quer vender e vencer, precisa alçar novos voos e aprender a ouvir o seu cliente, para chegar a conclusão do que ele precisa.
No processo de vendas, a atitude positiva ajuda os profissionais a se destacarem e a colherem frutos quando a crise passa. Manter a motivação não é nada complicado, quando tudo está bem. Do que adianta uma atitude positiva, se a mesma não passa só de uma mera checagem nos e-mails, num determinado aplicativo e na quantidade de leads gerados em um dia? Ei, vai trabalhar! Para os que sabem vender, a antiga tática do quem tem um telefone, tem tudo, ainda está em alta! Qual cliente não gosta de ser lembrado no dia do seu aniversário? Quem não gosta de obter um desconto? Qual o verdadeiro significado do benefício para o corretor de seguros? O segurado satisfeito te indicando para outras pessoas ou expandir seus negócios tendo os mesmos clientes cadastrados e lembrar que eles existem, só na hora da renovação do contrato de apólice? São perguntas que todo corretor precisa fazer e analisar qual a sua meta como profissional.
É hora de manter o foco não só nas vendas e nas tendências tecnológicas. É preciso saber o que o seu cliente quer, de verdade. Na atual conjuntura, o seguro de automóvel não é prioridade. Mal está dando para pagar a conta de luz e o colégio dos filhos. O receio de todos é ficar desempregado. Na primeira tentativa desse cliente se negar em obter uma apólice de Vida, Saúde, seja lá qual ramo for, alguém se lembrou de oferecer um seguro que cubra suas despesas em caso de uma possível perda de renda? É onde quero chegar! Antes de comercializar e pensar em comissões gordas, analise antes o bem-estar do seu segurado. Faz bem para a saúde mental dele, e para a sua saúde financeira. Pensem nisso!