As Federações associadas
à CNseg (FenaCap, FenaPrevi, FenaSaúde e FenSeg)
comemoram 10 anos de existência em fevereiro deste ano. Para
celebrar a data, foi criado um selo comemorativo para cada uma
delas, que serão aplicados em todas as publicações impressas e
digitais e demais peças gráficas lançadas este ano.
Sobre o novo modelo de representação
institucional do mercado segurador
Edição 860 da Revista de Seguro, de
Março de 2007
O atual modelo de representação
institucional do setor, implantado em 2007, começou a ser desenhado
dois anos antes, com o auxílio de consultoria especializada e
consultas ao mercado. O modelo já previa também a criação da
Confederação, que ocorreu um ano depois, e a reformulação dos oito
sindicatos funcionais regionais (Bahia, Minas Gerais, Paraná,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São
Paulo).
A edição de março de 2007 da Revista
de Seguros trouxe longa matéria sobre a criação das quatro
Federações que viriam a se associar para a formação da CNseg.
A cada uma das Federações, coube
cuidar da representação política e técnica dos temas específicos
dos ramos que representam, tendo empresas filiadas e sendo seu
corpo diretivo eleito pelo voto direto dessas empresas.
À FenSeg, congregando as empresas do
segmento de danos, coube a responsabilidade pelos ramos de seguros
de automóveis, patrimonial, habitacional, transporte, riscos
financeiros, crédito, responsabilidade civil, cascos marítimos e
aeronáuticos, rural e riscos especiais, entre outros.
A FenaPrevi, reunindo seguradoras
atuantes no ramo de pessoas, ficou com os ramos de seguros de vida,
acidentes pessoais e planos de previdência aberta.
A FenaSaúde passou a congregar
seguradoras especializadas em saúde e demais operadoras de planos
privados de assistência à saúde.
A eleição das diretorias e conselhos
fiscais das Federações ocorreu em 7 de fevereiro de 2007, durante a
Assembleia de Fundação das Federações, no Centro Empresarial do
Edifício das Seguradoras, no Rio de Janeiro.
Eleito presidente da FenSeg, Jayme
Garfinkel afirmou que uma de suas prioridades seria a de enfrentar
as “ameaças decorrentes da falta de compreensão da população sobre
os mecanismos de funcionamento do seguro, que muitas vezes são mal
interpretados”.
Assumindo a liderança da FenaPrevi,
Antonio Cássio de Cunha Lima, já satisfeito com os “resultados pra
lá de satisfatórios” de 2006, quando o seguro de pessoas cresceu
26% , afirmou que seu principal objetivo seria conquistar as
classes C e D.
Ciente dos desafios que viria a
enfrentar à frente da FenaSaúde, Luiz Trabuco Cappi assumiu
pretendendo ampliar o diálogo com a agência reguladora do setor, a
ANS, e o Poder Judiciário para esclarecer que a finalidade do
segmento de saúde privada não era “complementar o atendimento do
SUS, mas sim suplementar as necessidades dos usuários”.
Apesar de ter atingido, então, a marca
de R$11, 3 bilhões em reservas, o crescimento do ramo de
capitalização em 2006, de 7%, foi, segundo o presidente da FenaCap,
José Ismar Alves, menor do que poderia ter sido, fazendo com que
seu principal objetivo fosse “redescobrir meios e formas de obter
um desejável crescimento real e duradouro para o setor”.