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Corretores precisam ficar atentos às oportunidades para alavancarem suas vendas

Fonte: CQCS Data: 15 setembro 2021 Nenhum comentário

Durante o “Fórum de Oportunidades – Papo com Presidentes”, evento organizado pelo Sincor-SP que aconteceu nesta terça-feira, 14, Helder Molina, CEO da MAG Seguros, disse que o corretor tem um mar de oportunidades com o seguro de vida. Ele ressaltou que o mercado de seguros está pronto para atender a sociedade e que a missão é dos corretores que vão ter de bater na porta de muita gente para suprir o gap de apenas 10% da população brasileira com cobertura de seguro de vida. 

Ele fez uma conta simples de que o Brasil tem 140 milhões de pessoas consideradas população economicamente ativa. ”Cerca de 60% dessas pessoas, quase 84 milhões, não têm proteção. É o que está à frente dos corretores”, disse.  

Para ele, diferente do passado, as pessoas estão dispostas a ouvir. “Elas não terão iniciativa de procurar, mas se forem procurados, o corretor pode apresentar produtos”, ponderou. Molina destacou que ninguém acorda com vontade de comprar seguro de vida. “Os corretores têm a faca e o queijo na mão.  A tecnologia está para apoiar vocês, não para substituir”, enfatizou.  

José Adalberto Ferrara, CEO da Tokio Marine, disse que a carteira de seguro individual da companhia cresceu 72% com o trabalho feito pelos corretores. 

Felipe Nascimento destacou que o corretor é o assessor de confiança do segurado. “Aumentamos a sensibilidade e agora os corretores fazem a oferta dependendo do momento de vida de cada um”, analisou. 

Sobre open insurance, Ferrara disse que ele pode ajudar no “rouba monte” dos corretores. “Quando olhamos para a indústria de seguros, vemos que os corretores são o ente de distribuição e as seguradoras trabalham com eles há anos”, ressaltou.  

O CEO da Tokio Marine destacou como positivo o papel da Susep de querer estimular o mercado para aumentar a participação no PIB. “O open insurance pode criar oportunidades e, ao mesmo tempo, para nós, seguradoras tradicionais do mercado, confesso que estamos tentando decifrar onde é que se encaixa”, ponderou. 

Helder Molina destacou que o Brasil pode ser o primeiro país do mundo a colocar o open insurance em prática. “Estamos fazendo experimento”, pontuou. Ele destacou ainda que o corretor é a pessoa mais indicada para conhecer os clientes. “Tirar o corretor não pode ser vontade do regulador. Hoje, eles já têm o open insurance”, disse.

 

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