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Estado de São Paulo tem 38 mil corretores de seguros

Fonte: Revista Apólice Data: 01 fevereiro 2016 Nenhum comentário

O Estado de São Paulo conta hoje com 38 mil corretores de seguros. A informação consta da edição de janeiro da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros. A publicação, que é assinada pelo Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP) e que traz um mapeamento mensal da indústria de seguros, passará a partir de agora a contar com estatísticas sobre a categoria. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que em todo o País atuam 96 mil corretores de seguros —  aproximadamente 40% desse total no Estado de São Paulo.

De acordo com a publicação, desses 38 mil corretores, 80% se especializam em todos os ramos, 20% em vida, previdência ou saúde e 37% estão registrados como empresas, quase 14 mil, portanto. A cidade de São Paulo abriga 48% do total do total de corretores do estado.

Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, essa força de vendas pode — e deve — fazer a diferença para a recuperação dos números robustos da indústria de seguros nos últimos anos. “É inegável que a competitividade aumentou drasticamente e que é cada vez mais difícil se diferenciar e crescer diante das dificuldades conjunturais. Contudo, não há como deixar de reconhecer o papel e a força do canal corretor paulista na missão de manter o foco, com empenho e criatividade, para a superação da crise que afeta, inclusive, o mercado de seguros”, afirma Camillo.

Balanço e perspectivas

A nova edição da Carta de Conjuntura ressalta que os números da economia continuaram em baixa, com Produto Interno Bruto (PIB) em retração de quase 4% e uma taxa de inflação próxima dos 10%. O ponto positivo para o setor de seguros é que não houve queda expressiva nas margens de rentabilidade das principais companhias. No comparativo acumulado entre novembro de 2014 e 2015, a receita do setor de seguros, descartando VGBL e Previdência, registrou alta de 5%. Se estes dois itens entrarem na conta, o salto na receita é de 11%.

Segundo o estudo, o comportamento da economia tem influência direta no mercado de seguros. Assim, o setor deve desacelerar, em virtude do PIB negativo, mas apresentará ganhos, em termos nominais, ou seja, sem considerar o avanço da inflação. Essa composição fará com que as variações por segmento, em alguns casos, sejam similares às do ano anterior. A previsão atual é que somente a indústria de seguros (sem saúde suplementar) cresça 6% em 2015, abaixo do índice de 2014, que foi de 10%. Para 2016, a projeção é de um crescimento de 9%.

 

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