Previsto inicialmente para o dia 08
de novembro, debate sobre relatório foi adiado a pedido dos
deputados
Com objetivo de ter mais tempo para
analisar o Projeto de Lei 7419/2006 – que propõe alterações na
legislação dos planos de saúde –, os deputados solicitaram ao
relator deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) o adiamento da votação
prevista para o último dia 08. Desta forma, nova sessão na Comissão
Especial de Planos de Saúde está marcada para o dia 29 de novembro,
para análise do parecer.
Entre os pontos apresentados no
parecer, a FenaSaúde desaprova a obrigatoriedade estipulada para a
venda de planos individuais, em razão de não se atacar, de fato, o
problema que resultou na pouca comercialização desse produto: o
reajuste definido pela ANS não cobre os custos crescentes. Aumentar
o acesso da população ao serviço é importante, mas isso requer
custos menores e não passa por uma determinação compulsória, afinal
deve se respeitar a livre iniciativa do mercado.
Após o início das discussões, o texto
do projeto de lei já apresentou alterações, como a exclusão de
vacinas a serem oferecidas pelos planos; ações de prevenção de
doenças e promoção à saúde devem ser regulamentadas pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sendo contempladas no Rol de
Procedimentos; e novas regras para o ressarcimento ao SUS,
incluindo a criação de uma taxa revertida ao tesouro nacional,
entre outras medidas.
Com problemas estruturais amplamente
debatidos na sociedade, como os custos elevados e a judicialização
crescente, a Saúde Suplementar precisa de um novo marco legal que
traga uma relação mais equilibrada e justa para a sustentabilidade
do setor. É preciso ter informação clara na Lei para dirimir
dúvidas que levam hoje à insatisfação e, consequentemente, à
judicialização.
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