De acordo com Ricardo, a sugestão é ter outras faixas de plano de saúde para que mais pessoas possam contribuir com o financiamento da saúde no Brasil. “A ANS estabelece uma cobertura mínima para os planos de saúde. Isso implica também num custo de uma mensalidade do plano para essa cobertura estabelecida. O que estamos propondo é uma flexão para que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e com cobertura proporcional a esse acesso".
O Ministro explica que no plano popular, com uma menor cobertura os atendimentos que não estão previstos pela ANS, serão feitos através do SUS. “Isso ajudará a agilizar o atendimento das pessoas e a construir a universalização que está prevista na Constituição. Cada vez que a ANS manda o plano cobrir mais alguma coisa, aumenta os custos", analisa.
Segundo Barros, a aprovação do novo modelo tem que ser da ANS, que é a autarquia responsável pela regulação do setor. No entanto, o Ministro espera mobilizar a Agência a reduzir a cobertura mínima de serviços exigida aos planos, a fim de atender a proposta.