Para algumas pessoas, sacar as contas
inativas do Fundo de Garantia do Tempo do Tempo de Serviço (FGTS)
se tornou uma dor de cabeça. Isso porque, segundo os próprios
trabalhadores, atendentes da Caixa Econômica Federal informaram que
o direito só seria liberado após a abertura de uma conta poupança
ou a contratação de um plano de previdência privada ou um seguro de
vida.
Exigir a contratação de produtos para
liberar o FGTS, no entanto, é considerada venda casada, prática
proibida pelo Código de Defesa do Consumidor e combatida pelos
órgãos de defesa dos consumidores.
Com a palavra, a Caixa
Procurada pela Revista Apólice, a
Caixa declarou, em nota, que os casos relatados não coincidem com a
política de atendimento do banco e que não vincula ou condiciona,
sob nenhuma hipótese, a liberação dos recursos da conta vinculada
do Fundo de garantia por Tempo de Serviço à aquisição de outros
serviços ou produtos financeiros.
“A Caixa tem foco constante na
qualidade do atendimento aos seus clientes e por isso investe
continuamente em treinamento e capacitação de pessoal. Os clientes
que, eventualmente, tenham passado por situações semelhantes devem
se dirigir à gerência da unidade”, afirmou no documento.
Saque prorrogado
Os saques das contas inativas do FGTS
terminam na próxima segunda-feira (31), mas foram prorrogados até
31 de dezembro de 2018 para quem comprovar que não pode comparecer
pessoalmente na agência até a data limite. O decreto foi assinado
ontem (26) pelo presidente da República, Michel Temer.
O Planalto citou doentes graves e
presos como exemplo de pessoas que poderão comprovar a
impossibilidade de ter retirado o dinheiro das contas inativas. A
justificativa terá de ser feita junto à Caixa Econômica Federal,
que deve definir um novo calendário para os saques com base no novo
prazo.
*Com informações do G1 e do
Procon-SP